Sair da depressão é um processo que envolve mudanças profundas em nossos padrões mentais e emocionais.
Ao modificar a forma como nos comunicamos internamente, podemos aliviar a pressão sobre nós mesmos e aprender a lidar com as frustrações de forma mais saudável.
Isso não só transforma nossa mente, mas também nosso corpo, trazendo uma sensação de alívio, equilíbrio e a possibilidade de reencontrar o bem-estar.
Acompanhe neste artigo!
O que é a depressão?
A depressão é mais do que apenas sentir-se triste ou desanimado em certos momentos.
Trata-se de uma condição de saúde mental séria e complexa, que afeta como uma pessoa se sente, pensa e lida com as atividades do dia a dia.
Quando alguém está deprimido, pode sentir um vazio profundo, uma falta de esperança constante, e até uma perda de interesse pelas coisas que costumavam trazer alegria.
Esse sentimento de apatia e desesperança não se dissipa com facilidade e, em muitos casos, pode durar semanas, meses ou até anos.
Falar sobre depressão vai além dos sintomas físicos, como cansaço extremo ou dificuldade de concentração, e toca diretamente a experiência humana.
A pessoa com depressão, muitas vezes, sente uma desconexão com o mundo ao seu redor e consigo mesma, como se estivesse presa em um buraco profundo, sem saber como ou se conseguirá sair.
Quais são os sintomas da depressão?
Nem sempre é fácil identificar que se está em depressão. Por isso, é preciso estar atento a si mesmo e às pessoas ao redor para conseguir buscar ajuda ou ajudar alguém próximo.
Os principais sintomas da depressão incluem:
- Sentimentos persistentes de tristeza, vazio ou desesperança;
- Apatia, perda de interesse ou prazer;
- Alterações no apetite;
- Insônia (dificuldade para dormir) ou hipersonia (excesso de sono);
- Cansaço e falta de energia;
- Sentimentos de inutilidade ou culpa;
- Dificuldade de concentração;
- Pensamentos de morte ou suicídio;
- Agitação ou lentidão psicomotora;
- Sintomas físicos sem explicação como dores no corpo, dor de cabeça, problemas digestivos ou tensão muscular.
Qual o impacto da nossa comunicação interna na depressão?
Diversos podem ser os motivos que nos fazem entrar na depressão. Desde fatores externos, como traumas, separações ou perda de entes queridos; fatores biológicos, como desequilíbrios hormonais; e também fatores internos, como a autocobrança excessiva.
Normalmente, pacientes com depressão têm dificuldade em se conectar consigo mesmo e passam bastante tempo focados no mundo exterior, tentando compreender e mudar aquilo que não conseguem controlar.
Assim, não tomam consciência da própria comunicação interna, que pode estar enraizada em padrões de autocobrança, dificuldade em lidar com frustrações e crenças rígidas que moldam a forma como nos vemos e o mundo ao nosso redor.
Pessoas com depressão frequentemente carregam consigo um padrão de auto exigência elevado.
Elas se cobram além dos limites, tentando sempre ser perfeitas, nunca errar, e atender expectativas muitas vezes irreais.
Quando falham, o que é inevitável em algum momento, surgem sentimentos intensos de fracasso e autocrítica.
Essa voz interna é dura, implacável, e reforça a ideia de que “não sou bom o suficiente” ou “nunca vou conseguir”.
Esse ciclo de pensamentos cria uma pressão interna gigantesca, que não só agrava o estado emocional, mas também desencadeia respostas físicas no corpo.
Então, para sair da depressão, precisamos passar por um processo profundo que envolve, dentre outras ações, mudar a forma como nos comunicamos internamente.
Isso começa com a prática da autocompaixão, que é o oposto da autocrítica.
Em vez de se julgar por falhas ou dificuldades, aprenda a tratar-se com gentileza e compreensão.
Reconheça que errar faz parte da experiência humana e que todos enfrentam frustrações.
Ademais, a mudança na comunicação interna também envolve questionar crenças limitantes.
Desafiar essas crenças ajuda a mudar o ciclo de pensamentos automáticos e cria espaço para novas formas de ver a si mesmo e o mundo.
Além disso, quando mudamos nossa forma de pensar, isso afeta diretamente o nosso corpo.
Sabemos que esse processo pode não ser fácil, principalmente se estivermos sozinhos e sem ajuda de um profissional.
Por isso, buscar ajuda é primordial para conseguir evoluir na cura da depressão.
Quais são as opções de tratamento para depressão?
O tratamento da depressão envolve uma abordagem que considera tanto o corpo quanto a mente.
Entre as opções mais comuns está o tratamento medicamentoso, que deve ser conduzido por um psiquiatra.
Os medicamentos, como antidepressivos e estabilizadores de humor, ajudam a equilibrar os neurotransmissores do cérebro, responsáveis pelo humor e bem-estar.
Porém, é fundamental lembrar que a automedicação é perigosa.
Apenas um médico especializado pode avaliar a gravidade da depressão e determinar a medicação e a dosagem adequadas.
Outro pilar essencial no tratamento da depressão é a psicoterapia.
Através de abordagens específicas, o psicólogo auxilia o paciente a identificar padrões de pensamento negativos, crenças limitantes e comportamentos que perpetuam o quadro depressivo.
Esse processo também fortalece o indivíduo para que ele possa enfrentar os desafios do dia a dia de forma mais saudável, além de prevenir recaídas.
Além disso, procuramos incentivar o paciente a adotar mudanças no estilo de vida.
Uma alimentação balanceada e a prática constante de atividade física contribui positivamente para a saúde mental, enquanto manter um sono adequado ajuda a regular o humor e reduzir o estresse.
Por fim, evitar substâncias como álcool e drogas recreativas também é essencial, já que podem agravar os sintomas depressivos.
Como sair da depressão: conte com o Lacordaire Faiad

Como vimos, tratar a depressão é um processo que requer cuidado e atenção especializada.
É importante lembrar que a depressão não é sinal de fraqueza, nem algo que se resolve apenas com “força de intenção de mudança”.
Trata-se de uma condição séria, que precisa ser tratada com suporte profissional.
Lacordaire Faiad, com mais de 25 anos de experiência, oferece um acompanhamento especializado para quem busca superar desafios existenciais e pessoais.
Com sua formação em psicologia transpessoal, neurolinguística, neuropsicologia e hipnose clínica, ele desenvolve uma abordagem personalizada para cada paciente, respeitando suas necessidades individuais.
Então, se você está enfrentando a depressão, não precisa passar por isso sozinho.
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